terça-feira, 5 de junho de 2012

Thiaguinho - 08/07



THIAGUINHO, Thiago André Barbosa nasceu em Presidente Prudente, interior de São Paulo, mas passou a infância na cidade de Ponta Porã no Mato Grosso do Sul. A música surgiu na vida do garoto tímido muito cedo e por influência da família. Entre um pagode familiar e a música sertaneja, que predominava na cidade onde morava, começou a compor como uma maneira de vencer a timidez. A mãe, Gloria Maria, teve papel importante nessa descoberta. Ela, que na juventude participou de concursos de canto, levou o filho para cantar em corais de igreja aos 10 anos. Até os 18 anos, quando deixou a cidade para estudar, cantou e tocou violão em missas.
O cavaquinho foi paixão à primeira vista em um Natal em família aos 14 anos. O entusiasmo dele foi tanto, que alguns meses depois ganhou um de presente. Como na cidade não havia ninguém que pudesse ensiná-lo a tocar, aprendeu tudo sozinho com a garra e determinação que marcam sua vida.
Na hora de prestar o vestibular a primeira opção do garoto estudioso foi a música, mas ele ingressou no curso de Comunicação Social. Durante o curso foi um dos 10 selecionados para participar da segunda edição do programa Fama da Rede Globo de Televisão. Ele não chegou a fase final, mas um ano após o reality show foi convidado para integrar o Exaltasamba. Segundo o próprio THIAGUINHO, teve “que provar para muita gente que sabia cantar”.
Com seu carisma e talento THIAGUINHO conquistou os fãs do Exalta, além de milhões de novos fãs em todo o país. Depois do sucesso que trouxe para o Exaltasamba essa legião de fãs passou a ser conhecida como Exaltamaníacos e ele se tornou ídolo em todo o Brasil.
Em 2012 THIAGUINHO começa a escrever mais um capítulo de sua carreira. E o cantor não vê a hora de colocar o pé na estrada e levar alegria às pessoas com sua música. Afinal não é à toa que seu lema é Ousadia e Alegria!

NX Zero - 07/08



Na apresentação da última música do projeto comemorativo de 10 anos – “Multishow Ao Vivo – NXZero 10 Anos”, que o Multishow exibiu com exclusividade dia 23 de agosto, às 19h – o vocalista Di Ferrero anuncia: “As coisas passam muito rapidamente. Lembro que até outro dia a gente estava no Hangar (110, casa de shows de punk e rock tradicional de São Paulo), tocando com outras bandas, eu ia lá vender camiseta depois dos shows. Tinha lá umas 15, 20 pessoas, que eram nosso público. E agora estamos aqui, e é o dia mais feliz de minha vida”. Na sequência o grupo toca “Razões e Emoções”, o primeiro sucesso estrondoso do NXZero, do disco homônimo de 2006.
De lá para cá, uma carreira que pode ser resumida em números impressionantes – VMBs, principal prêmio da MTV? Eles abocanharam sete. Prêmio Multishow de Música Brasileira? Cinco. Centenas de milhares de cópias de seus quatro CDs por gravadoras e quatro DVDs? Bingo. Grammy? Sim.
Mas não é isso que fica para os músicos quando começam a falar dessa primeira década de carreira deles. “Quero tocar até o fim da vida com o NXZero. Posso dizer que os momentos mais felizes da minha vida são quando os cinco se encontram”, afirma o guitarrista Gee Rocha. Apesar de dispensarem apresentação, é elegante nomear os outros quatro: Di Ferrero (vocalista), Dani Weksler (bateria), Caco Grandino (baixo) e Fi Duarte (guitarra). Pergunto ao guitarrista qual ele considera o momento mais importante do grupo nesses 10 anos. “Quando assinamos com o Rick (Bonadio, produtor e dono do Midas Music e Arsenal Eventos, em 2005), nossa vida mudou. Expandir o nosso som para o Brasil inteiro fez toda diferença”, conta o guitarrista.
A diferença é do primeiro disco, “Diálogo”, de 2004, independente, e o trabalho que leva o nome da banda, de 2006, que trouxe os sucessos “Além de Mim” e “Razões e Emoções”. Na esteira, além dos prêmios já citados, o título de melhor grupo de 2007 do programa Domingão do Faustão.
O ano seguinte foi embalado pelo disco “Agora”, que teve outros sucessos mega, como “Cedo ou Tarde”, composta por Di e Gee para o pai do último, falecido durante assalto quando ele ainda era garoto.
Nos anos seguintes, outros dois trabalhos, “Sete Chaves” (2009) e “Projeto Paralelo” (2010). Este último deu uma guinada no som da banda, quando ousaram misturar o rock que os projetou à eletrônica e música negra, com convidados como Emicida, Rincón Sapiência, Chorão, Rappin Hood, Kamau, Negra Li, Xis, Marcelo D2, Mi (Glória) e Gabriel o Pensador. Além de gringos como Smoke Thugs, Aggro Santos, Freddy Gibbs, Kurupt, YoYo, Divinity Roxx e Smoke. Sem contar P.MC, Flora Matos, Freddie Gibs, Kamau, Marcelinho, DJ King, Smoke, Strong Arm e DJ Asma.
A chave de ouro da primeira década da banda é o registro ao vivo para Multishow “Multishow ao Vivo – NXZero 10 Anos”, que faz par nas prateleiras de DVD com os registros de “MTV ao Vivo – 5 Bandas de Rock” (2007), “62 Mil Horas Até Aqui” (2008) e os registros em vídeo dos discos de 2009 e 2010. Agora pense que tudo isso aconteceu, basicamente, em seis desses 10 anos e a única conclusão é que estes foram vividos a 200 km/h.
“A gente se abraçou antes de entrar no palco (na noite de gravação do DVD comemorativo de 10 anos) e foi um dos momentos mais difíceis da nossa trajetória. Foi muito difícil subir ao palco. Passou tudo pela minha cabeça, quando entramos para uma gravadora, os momentos complicados, tudo”, conta Gee.
“Mas sei que quando tivermos nossos 50, 60 anos, vamos olhar para esse DVD e para esses anos e vamos ter muito orgulho da família que montamos. Não só os cinco da banda, mas a equipe toda, todo mundo que trabalha com a gente, os amigos e os fãs.” Nem cedo nem tarde, Gee, Di, Dani, Fi e Caco. Os 14 parágrafos anteriores dão mais que motivos para orgulho imediato.

Banda Eva - 06/07



A MÚSICA DO EVA ENALTECE A CULTURA DA BAHIA
Parece que foi ontem, mas o carnaval deste ano já foi o nono de Saulo Fernandes no comando do Eva. Ao longo desse tempo muitas coisas aconteceram, muitos sonhos foram realizados e a música fez muitos casos serem efetivamente transformados. Com uma banda cada vez mais em sintonia e consciente da importância da música em tudo, o Eva tem crescido de forma gradual e constante. Após ter lançado cinco CDs e três DVDs, o Grupo já está em processo de criação do novo disco, que será duplo e gravado em estúdio. A inédita “Circulou” já foi apresentada ao público durante a folia momesca e agradou de imediato! Além do novo álbum, a banda já está confirmada nos principais eventos que ocorrem no País, incluindo a continuidade do bem sucedido projeto EVANAVE.
Eva destaca intimidade com a música – A vida artística de Saulo Fernandes em Salvador começou em 1996 quando resolveu criar a banda Chica Fé, que na época fazia parte do Cast do Eva, que também já produziu artistas como Cátia Guimma, Timbalada e Colher de Pau. Portanto, o convite para Saulo comandar a banda Eva após a saída de Emanuelle aconteceu de forma muito natural, diante da proximidade que já existia com a diretoria do Eva. E foi a partir de março de 2002 que a banda Eva passou a ser liderada pelo jovem e talentoso Saulo Fernandes. Logo em seu primeiro ano, quando todos pensavam que ele faria um disco com regravações dos inúmeros sucessos do Eva, Saulo gravou um álbum inédito, intitulado “Pra Valer”, que foi marcado pela canção “Coisa Linda”. No ano seguinte Saulo e a sua turma gravaram em Salvador um disco ao vivo, o “É do Eva”, que estourou a canção homônima ao CD.
Aos poucos a banda foi reconquistando o seu espaço no cenário musical e se firmando com repertório de qualidade. Nessa época o Grupo começou a fazer turnês em Portugal e nos Estados Unidos. Mas foi em 2005 que Saulo mostrou realmente que era o líder do Eva com a gravação do CD/DVD “Banda Eva 25 anos ao vivo” no Rio de Janeiro. O álbum reuniu os principais artistas que já passaram pelo Eva para comemorar os 25 anos do Grupo, mas o cantor também lançou inéditas que agradaram em cheio! A grande sensação dessa fase foi a música “Não me conte os seus problemas” de Ivete e Camila Sangalo, que faz parte do set list do álbum comemorativo, lançado pela Universal Music. A banda foi receber no programa Domingão do Faustão da Rede Globo o disco de Ouro pela vendagem superior a 50 mil cópias.
A agenda de shows do Eva passou a ser cada vez mais requisitada por todos os contratantes do Brasil. Outro momento importante da carreira de Saulo dentro do Eva foi quando ele fez a canção “Não Precisa Mudar” em parceria com Gigi, baixista de Ivete Sangalo, que gravou o hit com Saulo em seu álbum “Ivete no Maracanã”, em dezembro de 2006.
Em 2007 a banda gravou em São Paulo o disco “Veja alto, Ouça colorido”, que foi lançado pela Som Livre. O trabalho, composto por CD/DVD, foi bastante elogiado por Jornalistas, fãs e parceiros. No ano seguinte o Grupo baiano foi escalado para compor a grade do Brazilian Day de Nova York ao lado de Lulu Santos e Jorge Ben. Ainda em 2008 o cantor e compositor Saulo Fernandes também entrou no mundo infantil com a produção do CD A Casa Amarela ao lado de Ivete Sangalo. Os dois artistas compuseram as 11 faixas do CD, inspiradas em canções infantis que ouviam na infância, com ênfase na inocência e no universo lúdico infantil. Esse trabalho foi lançado nacionalmente pela Universal Music.
Em 2009 a banda participou dos principais eventos do Brasil e esteve em Barcelona, na Espanha, para participar do Carnacelona. No mesmo ano a banda liderada por Saulo gravou o álbum inédito “Lugar da Alegria”, que destaca com clareza a sua intimidade com a música. Canções como “Rua 15, “Toda Linda”, “Tão Sonhada” e “Tudo Certo na Bahia” já fazem parte do repertório fixo da banda”. Em agosto de 2010 Saulo e seus músicos participaram de dois grandes eventos na Europa. O primeiro foi o Festival Latino Americano de Milão, na Itália, e o outro foram o Carnaval da Bahia em Monte Gordo – Algarve, em Portugal.
Destaques do carnaval 2011 – O Eva tocou pra pipoca  De forma inédita o bloco Eva baixou as suas cordas durante o carnaval de Salvador. Essa ação aconteceu no último dia da folia, terça-feira, com a Pipoca do Eva na avenida! E ocorreu, depois de mais de 10 anos, o tradicional e emocionante encontro de trios com Moraes Moreira na Praça Castro Alves. “Realizei um grande sonho da minha vida. Muito obrigado!”, diz Saulo ao finalizar o seu carnaval. Melhor cantor e melhor puxador de bloco - O seu talento é inquestionável, mas no carnaval deste ano o líder do Eva ganhou ainda mais destaque. Sempre preocupado com a qualidade musical e em dar atenção ao seu público, Saulo arrebentou em cinco dias da folia momesca. Ele puxou os blocos Nu Outro e Eva nos dois principais circuitos do carnaval, arrastou multidões e protagonizou encontros inesquecíveis com diversos artistas como Ivete Sangalo, Tomate, Buck Jones, Zé Honório, o camaronês Blick Bass e o britânico Geoffrey Chambers. Com o seu famoso “Não quero parar, não quero parar…”, ele realmente sacudiu os foliões dos blocos, da pipoca e dos camarotes. Nem quem estava nas sacadas dos prédios conseguia ficar parado ao ver o Eva passar. “Esse foi o melhor carnaval da minha vida. Vivi todos os tipos de emoção. Sou muito grato ao Eva por permitir que eu faça as minhas loucuras conscientes”, brinca o cantor. E após ter feito um carnaval brilhante, o cantor e compositor do Eva ganhou dois prêmios na cerimônia de premiação do Troféu Dodô & Osmar, organizado pelo Grupo A Tarde e considerado o grande Oscar do carnaval baiano. Saulo voltou pra casa com os troféus de melhor puxador de bloco e melhor cantor da folia 2011!
Banda de primeira: Saulo Fernandes (voz e violão), Adriano Gaiarsa (teclados), Ronaldo Cavalcante (guitarra), Leo Pinheiro (baixo), Anderson (bateria), Renan Ribeiro e Carlos Henrique (CH) (coro), Alan Toreba, Rudson Daniel e Ênio Taquari (percussão), Marcelus Leone (sax e flauta) e Alcione Rocha (trompete).

Preta Gil - 06/07



O NOME
Eu nasci no Rio de Janeiro, sou carioca, no dia 08 de agosto de 1974. Foi o máximo, essa história todo mundo conta na família, porque o meu pai foi ao cartório, me registrar, com a minha avó materna, a vó Wangri, minha avó branca, que é mãe da minha mãe. Chegando lá o tabelião falou: “Você não vai poder registrar o nome de sua filha de Preta”. Imagina! Vocês conhecem meu pai, sabem que ele gosta de falar e já começou a fazer discurso. “Mas por quê? Existem Biancas, Brancas, Claras, Rosas e não pode ter Preta?” E o tabelião disse: “Tudo bem, você vai botar Preta, mas só se botar um nome católico junto.” Então eu me chamo Preta Maria por conta do tabelião.
MULHER MARAVILHA
Eu não estudava e assistia muito à televisão. Gostava muito de assistir “Mulher Maravilha”, eu amaaaaava, não entendia nada de inglês, mas aquilo me impressionava. Eu pedi para minha mãe comprar uma fantasia de Mulher Maravilha. Ela comprou… Pedi um  patins também. Eu dormia com a roupa de Mulher Maravilha, acordava com a roupa de Mulher Maravilha e com o  Patins!!! E tinha o efeito, né? Eu virava a Mulher Maravilha no   patins, girava e virava…. Uma louca… E isso foi um caos porque eu rasgava todas as minhas roupas, os vestidinhos que a minha avó fez de renda, da Bahia… Tive que botar velcro. Eu me lembro da minha mãe costurando velcro em todas as minhas roupas para eu não rasgar, e foi aí que eu comecei a descolar o velcro (risos)…
DITADURA
Eu morei no Rio até um ano de idade, depois a gente foi para salvador. Minha mãe logo depois teve outra filha, chamada Maria, e eu achei pouco criativo pra falar a verdade. Eu já tinha um irmão mais velho, o Pedro, que tinha nascido em Londres, na época do exílio. Meu pai foi exilado junto com o Caetano na época da ditadura. Aquilo foi um caos na minha família… Eu gosto de contar essa história porque isso reflete muito quem é a minha avó. Minha avó é mãe da Sandra, minha mãe, e mãe da Dedé, mulher do Caetano. Então nessa época que eles foram exilados, ela tinha duas filhas casadas com dois loucos! As duas foram exiladas, foram morar em Londres, e minha avó, eu sinto muita admiração por ela por isso, porque ela sempre segurou essa onda.
METIDA DESDE CRIANÇA
Estava no Rio de Janeiro no auge dos anos 80. Bombando, Blitz, Paralamas, Barão Vermelho, Lulu Santos. Tinha tanta coisa boa que acontecia. Essa coisa da música nos anos 80 era algo muito gritante. Tinha o Circo Voador, que tinha show todo fim de semana, que eu, como boa filha de artista, vivia nos bastidores, nos camarins, via tudo aquilo acontecer. Isso tudo me deixava alucinada, amava esse ambiente, me sentia confortável. Palco era uma coisa que me atraia muito. Toda vez que eu ia a show do meu pai, quando chegava no bis, que eu sabia que ele já tinha feito a parte dele, ele nem me chamava, mas eu e meu irmão subíamos lá. Ele ia pra percussão e eu já ia pro lado da minha irmã Nara, que era backing vocal do meu pai, e já ficava cantando… Metida, né?
CHACRETE
Eu queria ser chacrete e todo sábado tinha gravação no teatro Fênix, no Jardim Botânico. Meu pai, nessa época estava estourado nas paradas, meu tio Caetano, minha madrinha Gal, alguém da família sempre ia no Chacrinha! E eu falava: “Mãe, fala pro tio para eu ir, pai, deixa eu ir.” Eu vivia no Chacrinha. Lembro que entrava no camarim dele, aquele camarim cheio de coisas e balagandans, e achava que ele era a Carmem Miranda homem. Eu sentava no colo dele, o beijava, ele me amava. Começava aquele programa, as luzes, a plateia, eu ficava num cantinho e aí entravam todas as bandas que naquela época eu amava tanta coisa boa. Amava Elke Maravilha, que era jurada. Fui criada nesse ambiente dos anos 80, muito efervescente, muita cor cítrica, muita calça semi-bag. (risos)
BALANCÊ
E ali, nos anos 80 ainda, eu resolvi que eu ia ser atriz, e que ia estudar porque seria atriz e cantora. Eu achava que dava para ser as duas coisas, mas eu queria mais ser atriz, porque eu já era (risos), eu já tinha o meu maiozinho de oncinha, já fazia meus números para os meus irmãos, que odiavam! Eles falavam: “Ai, essa menina é muito metida!”. E eu fazia showzinho para a Gal, que é minha madrinha. Imitava ela, para ela. Quando ela chagava em casa e eu já botava “oh balancê, balancê…”. A louca. Ela me levava boá, me levava roupas dela. Imitava a Rita Lee, Elba, amava Elba, ia a todos os shows dela.
AMORA
Amora, filha do Jorge Mautner, é minha melhor amiga. E criança tem sempre competição. Um dia, quando a gente era criança, ela chegou em casa com uma boneca incrível que o Mautner viajou para não sei onde e trouxe pra ela. E eu não tinha uma boneca igual. Fiquei mal, arrasada, uma inveja horrorosa. Eu queria porque queria aquela boneca, mas orgulhosa, não falava nada. E ela ficava andando com aquela boneca e eu com ódio dela. Uma hora ela virou pra mim e disse: “Eu tenho essa boneca e você não tem!”, e eu disse “Ah é, mas o meu pai fala com Deus e o seu não”! Estava no auge da música “Se Eu Quiser falar com Deus”, e eu realmente achava que ele falava!

Guilherme & Santiago - 05/07



DUPLA
Uma dupla sertaneja formada por irmãos pode ser algo comum no cenário musical brasileiro, mas o entrosamento e a afinidade musical de Guilherme & Santiago trazem um diferencial para os irmãos goianos.
Completando 17 anos de carreira com muitas canções que marcaram sua trajetória, a dupla lança mais um CD e DVD de peso: “Até o fim”, com inéditas, regravações e participações especiais.
“Triste e alegre” puxou a fila dos sucessos seguida por “Bolo doido” e a mais recente, “Vou até o fim”, com participação de Jorge e Mateus, que já desponta nas emissoras de rádio; também Humberto e Ronaldo somam na canção “Nosso amor acabou” e o álbum de 25 faixas ainda traz na mesma  toada “Amigos de balada” e “Tá meio bagunçado”, entre outras.
Mas Guilherme & Santiago acreditam na construção da carreira degrau por degrau, e chegar até aqui custou muita dedicação, garra e perseverança.
E como “Tudo tem um porque” o trabalho em áudio e vídeo que leva esse nome foi um divisor de águas na carreira dos irmãos. Com repertório inédito, o álbum foi gravado em Jaguariúna/SP em 2009 com a produção do famoso maestro Pinocchio, que desde então segue produzindo a dupla.
Literalmente na boca da moçada, “E daí?” ficou muito tempo nas paradas de sucesso e na mesma linguagem vieram “Tá se achando”, “Que dá vontade dá”, “Tudo tem um porque” e “Mete sua boca na minha”.
Em cima de um trio elétrico eles gravaram seu projeto de 2010 – “Guilherme & Santiago Elétrico” trouxe nova roupagem às canções do álbum anterior e ainda a inédita “Predadora”; um trabalho igualmente muito bem aceito pelo rádio em todo país.
O CAMINHO ATÉ AQUI
Quando sobem ao palco, Guilherme & Santiago têm repertório para um show de mais de duas horas de canções conhecidas em suas vozes.
A começar por “Do outro lado da cidade”, “Mentira de amor”, “Azul”, “Som e Imagem”, “Chovendo Estrelas”, “Perdi você”, “Franguinho na panela”, “Magia e Mistério”, “Alô, meu povo”, “E pra sempre te amar”, “Porque brigamos”, até as mais recentes, que elevaram a dupla a um patamar de mais de 180 shows realizados por ano. É só começarem os primeiros acordes e o público os acompanha até o final.
São 15 álbuns, 4 DVDs e muitos quilômetros rodados na bagagem. E eles sabem que o sucesso não se faz sozinho. Guilherme & Santiago sempre tiveram o apoio incondicional da família e uma grande equipe unida em torno do ideal de levar alegria e emoção aos seus expectadores.
Como apresentadores à frente do programa “Terra Nativa” na Band por dois anos, GeS provaram que a comunicação com todo tipo de público é o seu forte. Receberam com maestria grandes ícones da música e apresentaram novos cantores que se firmaram no mercado nacional.
Esbanjando talento e carisma, Guilherme & Santiago se consolidaram entre os principais artistas sertanejos da atualidade, com grande espaço entre os jovens e aceitação tanto nas festas de peão quanto nas baladas.
Atualmente a dupla comemora nova fase tendo agora sua carreira gerenciada pelo escritório Audiomix, do empresário Marcos Araújo. Com os novos projetos em pleno vapor é que Guilherme & Santiago começam 2012 cheios de energia e muita música!

Fernandinho - 04/07






Fernando Jerônimo dos Santos Júnior, ou Fernandinho, é natural de Aracajú, Sergipe. Aos 15 anos, por força do trabalho de seu pai, mudou-se para São Mateus (ES) e em seguida para Campos dos Goytacazes.
Nesta cidade do norte fluminense Deus tinha um projeto grandioso para a sua vida. Ainda adolescente, Fernandinho passou a frequentar com a mãe a 2ª Igreja  Batista de Campos e teve um encontro definitivo com o Senhor. Começava então uma nova história em sua vida.
Na 2ª Igreja Batista de Campos, um jovem tímido começou a revelar um grande talento musical. O seu timbre de voz diferenciado, sua habilidade com diversos instrumentos, seu ouvido apurado nos arranjos e sua enorme capacidade como compositor o fizeram logo sair do banco, apesar de sua timidez.
Cantava no coral, trabalhava no som da igreja, fazia solos, era instrumentista, preparava arranjos musicais e composições. Era o Senhor preparando Fernandinho para ter uma das suas características mais marcantes: um coração de servo. No seu pastor, Éber Silva, Fernandinho encontrou um grande amigo, incentivador e parceiro de ministério.
No ano de 2000, após de servir a 2ª Igreja Batista de Campos como líder do ministério de adoração por anos, Fernandinho lançou o seu primeiro cd: “Formoso és”. Pouco tempo depois, em 2003, a música “Faz Chover” tema do seu segundo trabalho o lançou para todo o Brasil. Hoje, Faz Chover é cantada em diversos países.
Em todos os seus trabalhos, Fernandinho mantém fiel ao seu estilo de adorador, que fez as suas músicas serem queridas e cantadas em tantas igrejas.
Para cumprir o seu chamado, Deus separou para mais que uma ajudadora, mas uma companheira de ministério, . Dessa união, nasceram Asafe, Abner e Mariah.
É impossível falar do ministério de Fernandinho sem citar Paula. Mais do que esposa, amiga e mãe, Paula abraçou o chamado Ministerial com Fernandinho. Algumas das composições mais conhecidas de Fernandinho na verdade tiveram início da sensibilidade dada por Deus ao coração de Paula. Paula inclusive é autora da canção.
Paula ainda tem outro papel no ministério de Fernandinho. É a sua voz doce que está presente em canções como “Faz Chover”, Grandes Coisas, Nada Além do Sangue e tantas outras, num contraste perfeito com a voz de Fernandinho.